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Bancário: Ser ou Não Ser?

marcogomes      quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

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Bancário: Ser ou Não Ser

 

Um exercício de futurologia sobre o concurso Banco do Brasil...

Quando eu comecei a trabalhar no Banco do Brasil, lá no início da década de 1980, haviam dezenas de bancos no Brasil.

Bamerindus, Sul Americano, Banco Nacional (que patrocinava o capacete do Ayrton Senna), bancos estaduais e tantos outros que nem lembro de todos agora.

Mais recentemente, o Banespa, Besc, Nossa Caixa, Unibanco...

Onde foram parar estes bancos?

Quebraram, foram vendidos, encerrados... enfim, desapareceram... ainda neste ano o HSBC, um dos maiores banco do mundo, que se instalou por aqui no lugar do Bamerindus, encerrou sua operação aqui e foi comprado pelo Bradesco, que se transforma, após a compra, no maior banco do país.

O que sobrou?

Sobrou o Bradesco, o Itaú, Santander, Caixa, Banco do Brasil... e mais uns outros poucos, bem poucos.

Porque isto aconteceu e continua acontecendo?

O que será que vem pela frente?

São perguntas que não tem resposta lógica nem óbvia. E cabe qualquer tipo de especulação na tentativa de responder a estes questionamentos... mas nenhuma resposta pode, nesta altura do campeonato, ser verdadeira nem definitiva.

O que vimos no país nas últimas décadas foi uma enorme concentração das instituições financeiras, que além de gigantes, se tornaram extremamente fortes e poderosas.

Voltando lá no início desta história, no início da década de 1980. Não vou ter números precisos dos outros bancos, mas tenho uma lembrança bem próxima dos números do Banco do Brasil.

Quando tomei posse numa agência lá no interior do Paraná, ela era novinha, tinha mais ou menos 6 meses de inaugurada naquele prédio. A agência tinha o térreo, onde funcionavam os caixas, e mais três andares. A agência fechava para o almoço e tinha mais ou menos 100 funcionários.

Você pode não acreditar mas não existiam computadores na agência. Existiam computadores, mas eram os tais mainframes, máquinas enormes, que ficavam nos centros de processamento localizados em algumas cidades do país, que centralizavam o processamento do movimento de algumas agências.

Quando tomei posse, a agência estava sendo “absorvida” pelo Centro de Processamento de Curitiba (os tais CESEC). Então a gente empacotava toda a papelada gerada na agência durante o dia, principalmente a movimentação das contas correntes dos clientes e das operações de crédito rural, e mandávamos por malote para o CESEC, que processava a papelada durante a noite e nos devolvia, também por malote, os relatórios do movimento do dia anterior, processados nos computadores.

A entrada de dados era feita por um bando de digitadores, que passavam a madrugada inteira digitando, letra por letra, número por número, tudo que as agências tinham feito durante o dia, para alimentar os mainframes, eles processavam aqueles dados e cuspiam tudo em forma de enormes relatórios que eram devolvidos às agências, para que pudessem abrir no dia seguinte, com os saldos, as contas correntes e os empréstimos atualizados.

Naquele tempo o Banco do Brasil só tinha conta corrente, crédito geral (para as PJ), e crédito rural (o forte do BB naquela época, e ainda hoje). Nós, os 100 funcionários, passávamos no mínimo oito horas por dia na agência, inclusive sábados e domingos em boa parte do ano, e contratávamos mais de 6 mil operações rurais por ano... e olha que era uma agência pequena.

Não, não é saudosismo. Fique mais um pouco e vai entender aonde eu quero chegar.

Ano após ano o mundo foi mudando (e continua mudando, cada vez mais rápido), novas tecnologias foram sendo incorporadas ao cotidiano de todos nós, inclusive nos bancos.

Alguns anos depois, mais precisamente em 1986, o Banco perdeu a Conta Movimento (isto já caiu no concurso), que era meio que um saco sem fundo que permitia ao Banco sacar diretamente da conta do Tesouro Nacional junto ao Banco central. O Banco sacava da conta do Tesouro os recursos necessários para financiar a agricultura e também os seus próprios custos... não era uma coisa muito controlada. E não era só o Banco que metia a mão nessa grana, todo o governo cobria parte das suas despesas a débito do Tesouro Nacional.

Esta Conta Movimento era geradora de inflação, então acabaram com a mamata... e com a Conta Movimento.

E agora?

Como é que o Banco iria continuar financiando o agricultor e cobrir os seus custos de operação? Naquela época o Banco não precisava dar lucro... era um típico banco de fomento, era meio que uma autarquia de crédito do governo federal... precisava de dinheiro para financiar qualquer coisa que fosse determinada pelo governo, pegava o dinheiro e financiava.

Mas a partir do momento que o dinheiro do saco sem fundo sumiu, o banco teve que aprender não só emprestar, mas a captar e também a ganhar dinheiro.

A extinção da Conta Movimento foi um momento decisivo para o Banco do Brasil e para o país.

Os anos foram passando e o Banco foi se transformando no Banco do Brasil de hoje. O primeiro produto que o Banco lançou foi a Caderneta de Poupança Verde (nem poupança o Banco tinha), que foi uma forma de garantir a continuidade do financiamento ao agronegócio e ao mesmo tempo, começar a “comprar” recursos dos clientes.

Depois vieram todos os outros produtos e serviços que todos os bancos comerciais tem hoje... e nós, funcionários, fomos nos acostumando com esta nova realidade: a de competir com os outros bancos num dos mercados mais competitivos do Brasil: o mercado bancário.

Ao mesmo tempo, as inovações tecnológicas foram surgindo, algumas espontaneamente, outras encomendadas pelos próprios bancos.

Daí surgiram os computadores menores, que permitiram a descentralização do processamento, as máquinas de “tirar extratos”, depois os computadores pessoais, os terminais de autoatendimento, as salas de autoatendimento e a informatização de tudo...

Os bancos brasileiros são referencia mundial em automação bancaria. Bancos do mundo todo, volta e meia dão uma passada por aqui prá ver o que estamos fazendo, prá fazer parecido.

Chegamos aos anos mais recentes... aquela agência lá no interior do Paraná, que tinha três andares, mais de 100 funcionários e fazia mais de 6 mil contratos rurais por ano, hoje não tem mais os 3 andares (vendeu um ou dois), não faz mais que 2 mil contratos por ano e tem, no máximo, uns 14 ou 15 funcionários.

O Banco de 1980 tinha em torno de 110 mil funcionários e umas 1000 agências. Com a informatização, caiu para 70 mil funcionários. Hoje tem mais ou menos uns 105 mil (já foram mais de 115 mil), e mais de 5 mil pontos de atendimento no país.

Nos últimos 35 anos o mundo mudou, o Brasil mudou, o Banco do Brasil mudou e nós também mudamos.

 

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E o que nos espera nos próximos 35 anos?

Não dá prá saber... não daqui a 35 anos... e nos próximos 20? 10? Ou 5 anos?

Cinco anos já fica mais próximo.

Mas mesmo próximo, dá prá imaginar como estará o mundo, o Brasil, o Banco do Brasil daqui a 5 anos?

Podemos tentar... aí que entra o exercício de futurologia que falei lá do começo. E não é nenhuma vertente esotérica. É uma análise histórica (que acabamos de fazer), uma leitura do cenário atual e uma especulação sobre o que podemos desenhar para os próximos anos.

E aqui não vai nenhuma previsão do futuro, é apenas uma suposição de como as coisas podem acontecer nos próximos anos.

Vimos nesta breve retrospectiva que as coisas foram acontecendo de maneira acelerada na medida em que a tecnologia foi evoluindo.

Hoje temos nosso banco na palma da mão... quase tudo que você precisa do seu banco você mesmo faz. A agência onde tenho minha conta está a 1100 km da minha casa, há mais de um ano. O que eu não consigo resolver sozinho pela internet, resolvo com a minha gerente por e-mail, watsapp ou telefone.

O Bradesco investiu pesado em 2015 em propaganda do seu serviço por celular, o Itaú investe bastante também no seu banco eletrônico. Já o Banco do Brasil... bem... o Banco do Brasil não é muito bom em propaganda.

Mas afinal, porque eu estou escrevendo isto?

Porque para os bancos é ótimo que eu não vá na agência perturbar as vendas... é isto mesmo, os bancos não querem que você vá até a agência. Primeiro porque os funcionários tem meta prá cumprir e se você for lá “perturbar” o funcionário, ele não tem tempo de vender. Segundo porque se você se atende sozinho o banco não gasta nada com isto... você trabalha para e por ele.

E este é o futuro

É isto que o cenário dos últimos anos indica, e é a tendência que podemos perceber daqui prá frente.

O Banco do Brasil adquiriu nos últimos anos o Besc, o Banco Estadual de Santa Catarina e a Nossa Caixa, de São Paulo. Isto prá falar só das grandes aquisições, sem contar as compras menores.

No centro da cidade de São Paulo você tropeça em agências do BB... em Santa Catarina, tem cidades pequenas com uma agência do Banco defronte a outra... e com a parceria com os Correios, além das agências, o Banco tem pontos de atendimento em todos os municípios do País.

Será que vai continuar assim?

Eu acredito que não. Eu não apostaria que o BB vai continuar gastando dinheiro (receita – despesa = lucro, quanto menor a despesa maior o lucro, aritmética básica) mantendo agências vizinhas, que podem ser unificadas (com menos prédios, menos energia elétrica, menos conta telefônica e menos funcionários... lembre da fórmula do lucro).

É muito claro que isto vai acontecer... e vai acontecer logo... eu apostaria que vai começar em 2016.

O Banco fez em julho e agosto de 2015 mais um Plano de Aposentadoria Incentivada (conhecido como PAI), e aposentou quase 5 mil funcionários.

Quantos foram repostos?

Só foram repostos para as vagas estratégicas, para que a falta de funcionários não travasse o atendimento e as vendas. Nos locais onde as aposentadorias não comprometeram o serviço, ninguém foi reposto. Porque?

Porque dos 115 mil funcionários que o BB tinha há dois anos, hoje tem 105 mil?

Porque o Banco sabe que não vai precisar repor todos os funcionários que saíram, porque vão sobrar funcionários nas agências que vão fechar ou vão ser unificadas. Porque a evolução tecnológica não para... pelo contrário, ela vem cada vez mais acelerada e cada vez mais impactante, e isto vai impactar os processos, produtos e serviços bancários. E nem vou falar aqui em terceirização das atividades das áreas de apoio, que podem ser realizadas por não bancários.

Este é mais ou menos o desenho que consigo enxergar para os próximos anos.

Ele é verdadeiro? Não sei... daqui a 5 anos conferimos.

E o que é que eu pretendo escrevendo este cenário alarmante para quem quer fazer concurso do Banco do Brasil? O que eu quero dizer? Porque eu estou jogando um balde de água fria em todo mundo?

Embora seja isto que o artigo sugere, esta não é a intenção... pelo contrário.

A minha proposta quando comecei a imaginar este artigo, foi de dar um choque de realidade naqueles que querem trabalhar no BB.

Me parece muito claro que os concursos do Banco do Brasil tendem a rarear nos próximos anos. Tenho quase convicção de que não teremos mais concursos todos os anos, como vem acontecendo. Principalmente porque o Banco não gostou nada de ser obrigado a divulgar as vagas no edital. Para ele era muito mais confortável trabalhar só com cadastro de reserva.

Isto, por si só, não é fundamental, pois o Banco sabe que sempre surgirão vagas... os funcionários se demitem, são demitidos, se aposentam, trocam de emprego, morrem... enfim. E isto acaba abrindo vagas. Ele nem precisa ser muito preciso na hora de divulgar no edital as vagas que ele tem, porque sabe que mesmo não tendo estas vagas na divulgação do edital, vai acabar tendo durante a vigência do concurso.

O que eu quero então com este texto?

Quero que você, que quer trabalhar no Banco, ou porque quer, ou porque sonha ou porque vai fazer o concurso para resolver um problema momentâneo e usar o Banco como trampolim para algo que seja melhor prá você, quero que você estude prá passar já no próximo concurso, que vai sair em 2016 (quem sabe até dois concursos no ano).

Mesmo que você não more nos estados em que vai ter concurso, mesmo que seja longe. Se você quer entrar no BB, a hora é agora, porque pode ser que daqui a pouco não tenha mais concursos tão frequentemente, e arrisca você ficar anos sem nenhuma perspectiva de concurso para o Banco do Brasil.

Repetindo: a hora é agora...

Então, reflita sobre o que está escrito aqui, pondere se você consegue ver algum fundamento no que eu disse, e tome a decisão.

Pode ser que o próximo concurso seja o último dos próximos anos...

Pense nisto!

Se você acha que este texto pode ser útil para outras pessoas que também estão pensando em fazer concurso Banco do Brasil, compartilhe ou indique este blog.

Se você tem alguma dúvida ou curiosidade, coloque nos comentários. Eu terei o maior prazer em responder.

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Abraço!


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Comentários Anteriores


Felipe

17/04/2017

Acredito que crescimento orgânico dos bancos no Brasil não existirão mais. Talvez, somente no exterior…A incorporação de novos funcionários pode se dar também por meio de novas aquisições futuras, por exemplo os bancos estaduais… com uma possível venda dessas instituições, BB e bancos privados brigarão por eles, com o objetivo a aumentar sua competitividade no setor.

A questão concurso público é perigosa, pois uma vez muito “rareado” esse tipo de evento e redução massiva de vagas, pode fazer com que a privatização se torne a melhor opção para a companhia ou ganhe muita força popular. O certame ainda é fundamental para manter o status quo de empresa estatal. Caso contrário, um dos pilares do BB seria comprometido, assim como o papel social da organização, dificultando sua manutenção como ente do Estado Brasileiro.

Por último, o problema da automatização não está unicamente relacionado ao recrutamento de novos colaboradores, mas principalmente ao plano de carreira de todos os funcionários do banco. Vários cargos e setores serão extintos e centralizados, especialmente da carreira administrativa(agências bancárias e área meio). Fora que os bancos terão concorrentes, como as Fintechs , algo inédito na história bancária mundial.

Sandro

02/11/2016

E os aprovados nos concursos vigentes (2014/02 e 2015/01) como ficam, serão convocados até o vencimento? Ou vão deixar todo mundo apenas com a expectativa?

Marco Gomes

02/11/2016

Oi Sandro,
Como eu disse no seu comentário anterior, acredito que a maioria não será aproveitada.
Tem muita coisa rolando e muitos boatos sobre reestruturação, fechamento de agências, PAI, PDV, etc…
Então enquanto essas coisas não estiverem definidas não acredito que o banco vai chamar muita gente não.
O que pode acontecer é depois de as coisas se acomodarem, para as vagas do interior que ainda sobrarem, o banco convocar.
De qualquer forma, tem que aguardar para ver que cenário vem pela frente.
abraço

Luiz Sergio

05/10/2016

Boa noite, ao menos por aqui…
no ínicio foi uma sugestão agoraé minha rotina… desde março deste ano que estou estudando pro concurso. Com a crise que o país vive e agora com essa greve que já ultrapassa os 30 dias, pode de alguma maneira, pressionar ou ir na contramão sobre a realização do concurso? e será que ele ainda pode sair até o fim desse ano?

Marco Gomes

05/10/2016

Oi Luiz,
Valeu passar por aqui e pelo comentário.
É difícil avaliar… então vou dar a minha opinião, embora já saiba que vai desanimar muita gente.
Eu vinha apostando na realização de concurso ainda até o final do ano, independente da crise e da possível greve.
Agora, já tenho certeza que não sai este ano… e só deus sabe quando sairá.
A greve desencadeou e antecipou uma série de medidas que o banco vinha estudando e resolveu colocar em prática agora, em virtude da demora na solução do movimento.
Então vem por aí, nos próximos meses, uma penca de más notícias para os que estão aguardando o edital.
Não vou voltar ao assunto aqui… dá uma olhada no artigo que fala de como fica o edital depois da greve, lá tem algumas das medidas que o banco vai soltar na sequência do retorno da greve… e não para por aí… vem mais coisa.
Resumindo… sem previsão de edital a curto prazo.
Ou pode ser tudo fofoca… mas eu não apostaria nisto.
abraço

Lala

19/09/2016

Eu odeio trabalhar no banco. Você fica limitado aquele monte de merda que acontece la dentro. Metas abusivas de produtos horríveis que você é obrigado a enfiar guela abaixo dos pobres que não tem como pagar pois a condição economica desse pais é lamentavel .É chefe fazendo um assédio moral terrível em todas as reuniões diárias. Em breve estarei livre de toda essa sujeira, pois la forçadamente nos tornamos corruptos e depois não conseguimos dormir. Nossa saúde deve vir antes do dinheiro. Espero sair para empreender e poder mostrar para as pessoas que existe vida fora do Banco. Tenho amigos que estão ‘sentados no prego’ trabalhando no banco há 15, 20 anos reclamando que não aguentam mais … mas não tem a coragem de sair. Chega de ser Robin hood as avessas ,tirar dos pobres para dar pros ricos .

Marco Gomes

19/09/2016

Oi Lala,
Valeu a visita e também o comentário.
É isso… tem muitos funcionários que odeiam trabalhar no Banco… tem muitos funcionários de outras empresas que também odeiam trabalhar nas outras empresas.
E também tem gente que gosta, tanto de trabalhar no BB como em outras empresas.
Eu sei que não é fácil trabalhar no banco… fiquei lá tempo suficiente prá ver muita porcaria. Mas não se iluda, fora do banco também não é uma maravilha, ok.
O que eu penso é que se você tem vontade e condições de não ter que aguentar um trabalho que não te faz bem, o melhor é procurar outra coisa prá fazer… não é fácil, nem saudável ficar preso a uma atividade que não te faz feliz.
Infelizmente esta não é situação da maioria…muitos tem vontade, mas não tem condições. E depois que o cara está há 10, 20 anos, fica muito mais difícil sair.
Eu costumava dizer aos funcionários que vinham reclamar do banco (na agência, nos cursos, encontros e tal), que o emprego do BB não é obrigatório, e que procurassem outra atividade, onde pudessem se realizar pessoal e profissionalmente.
Só que reclamar é muito mais fácil do que se mexer… tirar a bunda da cadeira e ir à luta…
Se pudesse te dar uma sugestão, seria esta: se não está satisfeito, caia fora e vá ser feliz.
E é a mesma sugestão que deixo aqui para quem está pensando em entrar no banco.
abraço

André Luís de Oliveira Fonseca

06/01/2016

Concordo com você, Marco!

Obrigado pelos artigos que, prestes a tomar posse, estão me ajudando e esclarecendo bastante!

Marco Gomes

06/01/2016

Valeu André,
Seja bem vindo ao blog e ao BB!
abraço

Douglas

29/12/2015

Parabéns pelo site e pela sua carreira no BB. Vou iniciar a minha agora, acabei de ser convocado, estou providenciando os documentos e exames e se tudo der certo faço o treinamento em Janeiro/2016. Espero ter pelo menos um pouco do sucesso e da carreira que você teve. Abraço…

Marco Gomes

04/01/2016

Oi Douglas,
Obrigado pelo comentário e por passar por aqui…
Seja bem vindo ao blog e ao BB!
Você está entrando numa grande empresa e um bom lugar para se trabalhar.
O sucesso depende quase só de você.
Boa sorte!
abraço

Emanuel

25/12/2015

Marco muito legal o texto, uma verdadeira história da área bancária. Hoje os bancos não possuem mais bancários, possui vendedores, concorda? Bom 2016 e continue trazendo bons textos como esse.

Marco Gomes

25/12/2015

Legal que você concorda com as ideias que coloquei nos textos.
Bancário é sinônimo de vendedor, e é importante que os candidatos acordem prá isto antes de se esforçarem tanto para entrar no BB, e depois ver que não era bem isto que imaginavam.
Ou caem fora por vontade própria o caem ele fora…
abraço e que 2016 venha com tudo

Harlison Alves

25/12/2015

Esse cenário que você montou está conversando com a realidade perfeitamente. Ótimo texto.

Marco Gomes

25/12/2015

Valeu a força Harlison,
Que bom que você gostou.
abraço

carlos

25/12/2015

Gostei do texto, muito esclarecedor! vale apena refletir.

Marco Gomes

25/12/2015

É isto mesmo, Carlos, temos que estar atento aos cenários futuros.
Obrigado pela força.
abraço

Henrique

25/12/2015

Muito bom o artigo. Isso de o cliente se auto-atender é tão real. Eu, por exemplo, assim como você, faço quase tudo pelo celular. Por outro lado, há ainda muita defasagem no atendimento, quando, raramente, preciso ir à agência passo horas na fila pro atendimento, as agência tão sempre lotadas de gente esperando ser atendida. Enfim, mas eu concordo contigo, a tendência é a escassez de concurso bancário devido ao avanço da tecnologia. Graças a Deus já garanti minha vaga neste último concurso, aguardando somente a convocação. Grande abraço.

Marco Gomes

25/12/2015

Valeu Henrique, bom que tenha gostado.
Seja bem vindo ao BB… ainda uma boa empresa para se trabalhar,
abraço

sobre o autor

Olá, eu sou Marco Aurélio Gomes, Jornalista por formação, Bancário por opção e Educador por paixão... Neste espaço você pode esclarecer suas dúvidas e satisfazer sua curiosidade sobre como é trabalhar no Banco do Brasil.

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