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Tecnologia Bancária, Automação, Inovação... e os Bancos...

Marco Aurélio Gomes      quarta-feira, 26 de abril de 2017

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Tecnologia Bancária, Automação, Inovação... e os Bancos

 

Qual o futuro da profissão de bancário?

Alguns comentários nos canais passenobb, vêm pipocando sobre terceirização e tecnologia bancária.

Sobre a terceirização eu postei um artigo há uns dias atrás... sobre tecnologia, automação e inovação, vou tentar colocar aqui informações que considero importantes na discussão.

Não tenho a pretensão de esgotar o assunto, nem tampouco de ser o dono da verdade. Vamos conversar um pouco sobre o tema, tentar construir um cenário, e você tira suas conclusões, ok?

Quando falamos em evolução tecnológica, temos que voltar no tempo... como assim, voltar?

Parece estranho, mas temos que olhar prá trás para ver como as coisas aconteceram, para poder tentar entender como é que elas poderão acontecer lá na frente.

Suponho que para a maioria dos leitores do blog, as coisas que vou falar aqui parecerão de um passado muito distante... coisas do tempo dos dinossauros... mas nem faz muito tempo.... coisas que aconteceram no século passado... logo ali... 30, 40 anos atrás... provavelmente no tempo de seus pais (nem dos avós), e isto por si só já um sinal muito claro da evolução tecnológica que estamos experimentando.

E esta evolução afeta todos os setores e todos nós.

Vou falar apenas do que eu vi e vivi, não vou fazer especulações:

Eu assumi no BB pela primeira vez em 1980... (século passado). Quando eu assumi, numa agência do sudoeste do Paraná, há quase 500 km de minha casa, a agência tinha um prédio novinho, com 4 andares, lotada com mais de 100 funcionários... e atendia milhares clientes.

Assumimos, naquele dezembro de 1980, eu e mais 21 funcionários aprovados no concurso de 1979. Tinha gente de tudo quanto é lugar (naquela época o concurso era nacional).

E lá fomos nós, tudo gurizada entre 18 e 20 e poucos anos, trabalhar no Banco do Brasil (isto naquela época era um puta status... ainda mais numa cidadezinha de pouco mais de 20 mil habitantes (lá em 1980).

Não vou falar aqui do processamento manual de documentos e transações, porque quando tomei posse a agência já estava “implantada” no DEB... isto quer dizer que, no final do dia recolhíamos tudo que havia sido produzido durante o expediente e colocávamos no malote, que ia para o CESEC (Centro de Processamento de Dados do banco).

No CESEC a papelada toda era processada durante a madrugada (entenda processada como a digitação dos documentos gerados na agência, que alimentava os computadores... ele processava essas informações, atualizava os bancos de dados e cuspia diversos relatórios). Esses relatórios eram imediatamente devolvidos por malote à agência, que na manhã do dia seguinte estava em condições de abrir, com todas as informações atualizadas até o dia anterior, com base nos relatórios recebidos.

Bem prático não é? E olhe que não eram todas as agências que estavam, por assim dizer, “informatizadas”... muitas agências tinham que fazer o processamento na unha... sem computador.

Na época existia uma profissão que era o must: o digitador... algo como é hoje o operador de telemarketing (não na atividade, mas na absorção de mão de obra).

Existia uma tropa de digitadores para dar conta de alimentar os computadores com as informações de uma penca de agências, num curto espaço de tempo, já que os relatórios tinham que amanhecer na agência.

Só como observação, antes de entrar no BB eu trabalhei num desses centro de processamento, só que do Bradesco... eu conferia as informações que os digitadores davam entrada nos computadores (e os dados digitados eram gravados em fita cassete... conhece?).

Assim como os digitadores, os operadores de telemarketing também vão desaparecer por conta da evolução tecnológica (quem aposta na sobrevida de uns 5 anos?).

Bom... desenhado o cenário daquela época jurássica, dá prá perceber o tamanho da evolução nesses 30 e poucos anos?

 

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Eu fiz prova de datilografia para me qualificar e ser aprovado no concurso... é mole?

Hoje cai informática na prova...

Esta pequena introdução foi só para localizar o quanto a tecnologia trouxe de mudanças ao ambiente bancário, e não só a ele...

Mas você pode dizer: ah, mas agora os tempos são outros... não dá prá comparar... passar da máquina de escrever para o computador foi fácil, hoje em dia as coisas mudam muito mais rápido...

Pode ser... mas não foi fácil... e continuará não sendo daqui prá frente.

Os documentos eram mandados para um centro de processamento, e a gente se baseava nos relatórios gerados para conferir se o cliente tinha saldo na conta para pagar um cheque apresentado no caixa (aqui mais uma curiosidade... os caixas tinham que anotar à caneta no relatório, os depósitos e retiradas das contas correntes durante o dia, porque às vezes os relatórios atualizados não chegavam na agência no dia seguinte... e às vezes por vários dias seguintes... e não tinha como ter a informação atualizada do saldo na conta dos clientes).

Continuando... quando eu sai do banco, 35 anos depois, eu tinha na minha mesa, na tela do computador, as informações de quase tudo que acontecia na minha agência e em qualquer agência do país, online, praticamente em real time.

Olha o tamanho e a rapidez da evolução tecnológica que esta geração atravessou.

Durante o tempo que fiquei no banco, vi aparecer o microcomputador... as agências começaram a receber, cada uma, um exemplar do tal computador... quase ninguém sabia mexer com aquela coisa... e quem sabia logo foi puxado das agências, para compor o quadro de técnicos que comandariam a informatização do banco.

Foi nesta época que fui trabalhar num Cesec... lá já tinha os mainframe (os computadores de grande porte, que processavam o movimento das agências), e tinha neste Cesec, dois terminais de computador (ligados ao mainframe, mas fora do ambiente onde eles ficavam), e eu fui trabalhar num deles, fazendo a conciliação do cartão de crédito.

Eu nunca tinha mexido num computador... meu primeiro (fora o terminal do Cesec) foi um XT, trocado por uma filmadora VHS, lá pelos idos de 1995, onde iniciei a minha revolução tecnológica.

Com o tempo, os micro foram se difundindo dentro e fora do banco... e, em 1997 surgiram os primeiros Terminais de Autoatendimento (TAA... estes de sacar dinheiro), antes só existiam terminais administrativos (de uso interno) e de consulta de saldo (para o público).

Na época de instalação dos TAA eu estava trabalhando no nordeste e fazia consultoria e implantação de sistemas nas agências.

Lembro de estar fazendo um trabalho na agência de Palmares (PE), quando chegou um TAA para instalar (UM só), e tive a oportunidade de acompanhar a instalação e o início de funcionamento da máquina... ninguém chegava nem perto dela (nem funcionário nem cliente).

Chamamos um marceneiro para adaptar a porta de entrada da agência (não existiam as salas de autoatendimento como hoje, até porque ninguém se autoatendia). Pedimos prá modificar a entrada da agência, fazendo com que os clientes passassem pelo TAA antes da porta giratória.

E a agência passou a obrigar os clientes que iam pro caixa, a utilizarem o TAA antes de entrarem. Ficava um funcionário ao lado da máquina perguntando o que o cliente ia fazer na agência, se fosse coisa que pudesse ser feita no TAA, ele "ensinava" o cliente como fazia na máquina... pense na confusão que foi

E este procedimento tornou-se meio que padrão nos bancos... obrigar o cliente a se autoatender, prá ver se a coisa pegava.

Pegou... e os órgãos de defesa do consumidor acabaram com a folia de obrigar o cliente a fazer o que ele não queria.

E mais prá frente vieram a internet, os home-banking, os celulares, a identificação biométrica e tudo que temos à disposição de alternativas ao atendimento presencial.

Apesar de o autoatendimento ter “pegado”, ainda hoje muitas pessoas são resistentes a utilizarem os terminais, a internet, o celular e tal prá fazerem suas transações... e não é pouca gente não. Claro que o autoatendimento é uma realidade forte, a grande maioria das pessoas já utilizam os canais alternativos para resolverem seus problemas com os bancos, mas ainda não é unânime.

E chegamos ao dias de hoje... com tudo na ponta dos dedos.

Nessa retrospectiva abreviada e rápida, é fácil constatar o que aconteceu nos últimos 30 e poucos anos... e nos próximos 5, 10, 30 e poucos anos?

É difícil tentar desenhar um cenário futuro preciso, mas algumas indicações estão aí... a aceleração da velocidade das mudanças, a inovação, as startups, as Fintechs... novos tipos de empresas surgindo, se especializando em prestar serviços sempre foram exclusivo dos bancos... atendimento e agências digitais... o que mais?

Tudo indica que os bancos tradicionais começam a ter concorrência de bancos virtuais, de soluções de pagamento que não passam mais por eles, de intermediadores de soluções que antes só eram possíveis através da intermediação de um banco.

Os bancos sempre estiveram na vanguarda do desenvolvimento de soluções tecnológicas para continuar crescendo, e o Brasil é referencia mundial em tecnologia bancária.

Será que esta vanguarda está ameaçada pela própria evolução tecnológica? Será que o crescimento dos bancos será sufocado pela tecnologia que ajudou a construir... tipo o dragão comendo o próprio rabo até se engolir?

Eu não acredito nisto inteiramente.

O BB tem mais de 200 anos, uma das empresas mais antigas do Brasil e do mundo.

E ele não vem se perenizando por acaso... assim como os outros bancos tradicionais, eles não estão na janela vendo a banda passar... certamente existem muitas movimentações nos bastidores, para não perder o bonde da história... e que a gente nem imagina.

Eles vão se adaptar, e não vão abrir mão dos lucros estratosféricos que vêm abocanhando durante décadas (se os resultados dos bancos não fossem tão bons, não existiriam novos formatos de empresas querendo dividir o bolo com eles).

Eu não tenho dúvida que os bancos vão sobreviver ao furacão de inovações que vem pela frente, pelo contrário, acredito que eles vão capitanear muitas dessas inovações, seja criando, seja comprando essas novas empresas.

E isto estabelecido como tese, como ficam os bancários?

Esta é uma questão bem mais difícil de responder.

Lá em 1980, quando eu comecei a trabalhar no BB, ele tinha mais ou menos 110 mil funcionários. Depois de algumas reestruturações este número caiu prá mais ou menos 70 mil.

Depois, graças ao crescimento dos resultados e ao espaço que ainda tinha para crescer, o banco voltou a ter cerca de 110 mil funcionários.

Mais uma reestruturação está em andamento dentro do BB, e é possível que ele volte a ter os 70 mil de novo.

Pode não ser o único objetivo da reestruturação, mas é um deles: reduzir o número de funcionários, tanto para adequar seu perfil de custos, quanto para preparar a empresa para o que vem daqui prá frente.

Existem previsões que muitas profissões deixarão de existir nos próximos anos: os do telemarketing (que eu falei lá atrás), advogados, jornalistas, e algumas outras, que podem ser substituídas pela inteligência artificial...

... e os bancários também estão nessa lista? Não sei...

Acho que do jeito que é hoje, estão na lista sim.

Muitas atividades já podiam ser terceirizadas antes da nova Lei, e algumas outras passaram a ser alvo também... então muita coisa que era feita por bancários, vai acabar sendo feita por não bancários (terceirizados).

E muitas coisas deixarão de ser feitas por bancários por conta da tecnologia, automação e inovação no setor.

Assim como os bancos, os bancários também vão ter que se adaptar... para sobreviver.

Tudo indica que no futuro teremos menos bancos, menos agências bancárias... e menos gente trabalhando lá.

Eu acredito que estamos já numa nova era… nem falo mais em transição… estamos (nós, humanidade) tendo que conviver com inovações cada vez mais aceleradas, e cenários cada vez mais conturbados.

E é assim que caminha a humanidade, desde sempre.

O que ocorre agora é o natura: mudanças com velocidade cada vez mais rápida… foi assim sempre.

E também é natural que se construam cenários futuros… o que não se pode é afirmar (com certeza), que esses cenários vão se confirmar... são cenários, e o tempo irá confirmar, ou não, esaas previsões atuais.

Concluindo… eu acredito que o bancário não irá desaparecer… ele pode se adaptar, se transformar… até porque é muito difícil terceirizar ou automatizar a área comercial dos bancos.

Claro, serão menos bancários do que são hoje (em quantidade, mas não em qualidade).

Nos resta torcer para que nem todos os cenários se concretizem.

Abraço!

 

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Comentários Anteriores


Henrique

06/06/2017

Boatos da radio peão:

PDV para 10.000 funcionários.

130 agências fechando.

Terceirização UOP

Terceirização PSO

PDV pra todos os caiex.

O que acha? pergunto pra vc pois quando teve a restruturação, vc acertou em cheio!


Marco Gomes

06/06/2017

Oi Henrique,
Então… quando surgiram os primeiros boatos da reestruturação, lá no ano passado, já se falava em PDV, além do PeAI… só prá esclarecer: PeAI é o Plano especial de Aposentadoria Incentivada, só atinge que está com tempo prá se aposentar ou próximo dele. O PeAI tinha um público específico.
Já um PDV é um Plano de Demissão Voluntária, ou seja, qualquer funcionário que se enquadre no perfil que o banco deseja… tipo tempo de casa, e outras condições que são definidas no próprio Plano.
Como são coisas diferentes, e que atingem públicos diferentes, estranhei não ter saído junto com a reestruturação.
Eu acho que este tema nunca saiu da pauta do banco… acredito que é mais uma questão de oportunidade, do momento certo prá lançar. Até porque depende de aprovação de outros além do Conselho Diretor do BB, como Cassi, Previ e Governo.
Eu apostaria num PDV ainda neste semestre, mais ou menos nos molde que você colocou… tipo 10 mil funcis.
Com relação ao fechamento de agências e terceirização da área de tesouraria do BB (UOP e PSO), são novidades… claro… no ano passado essa possibilidade não era ventilada.
Agora com a aprovação da terceirização sem limite, não é de se duvidar.
Olha, eu diria que tem fundamento os boatos (sempre tem)… vamos aguardar o desenrolar dos próximos boatos.
Abraço e valeu a contribuição.


Eduardo

31/05/2017

Olá Marco, comecei a estudar faz duas semanas para o concurso que é para sair, tenho 18 anos e recém sai do ensino médio. Agora estou fazendo faculdade de administração e também pretendo fazer um MBA, gostaria de saber o que você acha dessa faculdade para a carreira bancária, eu depois de entrar também prentendo subir o máximo que conseguir, e gostaria também de saber sua sugestão de MBAs para crescer e talvez um dia ser presidente do Banco, quem sabe. Parabéns pelo seu trabalho você tem me ajudado muito, muito sucesso para você.


Marco Gomes

31/05/2017

OI Eduardo,
Valeu a visita e o comentário.
Olha o curso está correto para a carreira de bancário, e para muitas outras também.
Prá crescer no banco ou em qualquer empresa, gestão é fundamental, e o curso de administração te dá uma boa noção de gestão.
Quanto à MBA, tem muitas opções… gestão, finanças, contabilidade, economia, e por aí vai.
Acho que dá prá esperar prá decidir… primeiro tem que entrar… depois você vai ter um tempinho ainda cursando a faculdade, e prá ir vendo qual área mais te atrai dentro do BB, prá poder decidir melhor no que se especializar.
Boa sorte e sucesso!
abraço


Manoel

17/05/2017

Olá Marcos, Parabéns pelo texto. Em entrevista recente a Folhadirigida, o Diretor de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil, Caetano Minchillo, informou que não há possibilidade de concurso em 2017 e 2018, pois existe um equilíbrio no quadro de funcionários e isso se deve a nova etapa de digitalização do banco”. O Senhor concorda com esse posicionamento ou teria uma previsão(ano) diferente? Após a entrevista desanimei bastante de continuar estudando para este concurso. Sou de Pernambuco, e o prazo de validade do ultimo concurso termina em dezembro de 2017.


Marco Gomes

17/05/2017

Oi Manoel,
Valeu a visita e o comentário.
Eu tive que excluir o link do seu comentário (política de segurança do blog).
Eu li a entrevista.
Acredito que ele não poderia dizer nada diferente do que disse. O BB ainda está passando por uma reestruturação profunda, e ainda não dá prá prever no que vai dar toda a mexida que houve, e no que isto vai impactar o resultado do banco, embora o lucro do trimestre seja animador (para a situação política e econômica do país).
Hoje o banco tem MIL claros na dotação (depois de já ajustado o quadro).
Não acredito que o banco poderá segurar por muito tempo a realização de um novo concurso.
Acho que vai acabar chamando alguns aprovados que ainda estão aguardando, enquanto estiver dentro da validade.
Mas não tem como segurar muito… não dá prá ficar sem aprovados ou cadastro de reserva.
Só que não vai ser prá já… apostaria no final do ano ou no primeiro semestre do ano que vem.
Vamos ver…
abraço


Gabriel

10/05/2017

Oi Marco tudo bom?
Parabéns pelo artigo!
Gostaria de saber com relação ao priximo concurso, você acredita que o salário inicial,no caso o do concurso, seria de Quanto?
Obrigado pela atenção!


Marco Gomes

11/05/2017

Oi Gabriel,
O salário dos funcionários do BB são reajustados (quando são), em setembro de cada ano, época do dissídio coletivo.
Como o dissídio de 2017 já está negociado (o reajuste foi definido na greve do ano passado), o salário será o vigente este ano (os valores atualizados estão neste artigo.
O reajuste será no percentual da inflação até agosto + 1%… é só fazer as contas.
abraço


Adriano

01/05/2017

Olá Marcos, Parabéns pelo texto, realmente se atualizar cada vez mais é uma das chaves para a sobrevivência da profissão!
Minha dúvida está relacionada aos próximos concursos que podem sair do BB. Com essa nova configuração pós restruturação, percebemos que o número de agências diminui, mas ainda existem agências em praticamente todas as cidades do país, já corrigida as sobreposições que existiam. Na cidade que resido (interior de SP) as agências estão com muito mais movimentadas de pessoas demandando serviços diversos (diminuíram as agências e funcionários mas o número de clientes é o mesmo e talvez aumente com o decorrer do tempo), assim percebe-se que com essa nova configuração o número de funcionários não está sendo o suficiente, fazendo com que os funcionários fiquem sobrecarregados e ocorra a perda de eficiência e qualidade no atendimento de PF e PJ o que é o contrário de um dos principais objetivos dessa recente reestruturação. Assim, na sua opinião, tudo isso pode sinalizar a real necessidade de novos concursos ?
Minha questão central é: dado essa nova configuração do tecnologia dos bancos, concorrência e estrutura enxuta (fazer mais com menos recursos humanos, financeiros, etc) e sua experiência após outras reestruturações que você viveu no banco, as vagas para os novos editais estarão concentradas em maior número nas pequenas, médias ou grandes cidades. Ou seja, particularmente, você acredita que vai ter mais chance de ser aprovado e tomar posse no cargo de escriturário, em termos de concorrência, quem prestar o concurso para as cidades do interior ou nas grandes cidades, principalmente capitais ?


Marco Gomes

01/05/2017

Oi Adriano,
Valeu a visita e o comentário.
Olha, eu tenho escrito em alguns artigos e comentários, que as vagas para os próximos concursos serão cada vez em menor número, e cada vez mais para o interior.
O que eu consigo enxergar para o futuro é maios ou menos insto… concursos cada vez mais concorridos (pelo aumento do número de candidatos, e pela diminuição das vagas), e mais espaçados.
O BB ainda está em processo de reestruturação. Ela ainda não acabou, deve durar mais uns meses até que tudo se acomode, e quem sabe ainda venham novidades por aí.
O fechamento de agências (normalmente por sobreposição mesmo), a movimentação de funcionários que perderam o cargo ou que perderam a agência (porque fechou), a confusão aparente das agências… tudo é consequência das medidas adotadas desde o final do ano passado. E ainda demora um tempinho prá que tudo volte ao normal.
As agências do interior sempre foram o repositório de funcionários.
O cara assume lá no interior, e quer voltar prá perto de casa o mas rápido possível.
Agora, com o fechamento de agências e a movimentação forçada de funcionários que estavam nelas, as capitais e as cidades maiores (onde estavam as agências com sombreamento) foram as que receberam esses funcionários excedentes. No interiorzão não havia sombreamento (com raras exceções).
Então, se juntarmos o que já acontecia antes (funcionários querendo sair das agências do interior e voltar prá perto de casa), com o que acontece agora (inchamento das agências das cidades maiores, onde havia sombreamento), é de se imaginar que as vagas estarão em maior número nas cidades do interior… e como interior, eu estou considerando cidades de pequeno porte e cidades com poucos recursos a oferecer a seus habitantes (por isto os funcionários querem sair de lá o mais rápido possível)… é nelas que estarão a maior parte das vagas oferecidas nos próximos concursos.
Como eu disse lá no início… eu tenho escrito que, quem quiser entrar no banco daqui prá frente, tem que estar preparado prá ir trabalhar onde os funcionários não querem ir… pro interiorzão.
Resta saber se estou certo na minha análise…
Só o tempo dirá.
abraço


Felipe

27/04/2017

Bom texto…
Na verdade, os próprios clientes serão os bancários do futuro(muitos já são no presente), ou seja, os mesmos clientes serão colaboradores indiretos dos bancos.
No entanto, também não creio na extinção completa do bancário, pelo menos a curto e médio prazo. O que deve ocorrer é a eliminação de cargos dentro da carreira bancária e administrativa… pelo que sei de momento, caixa de banco, áreas de compensação ou analista de crédito devem desaparecer nos próximos anos.( isso está meio que confirmado).
Agências físicas bancárias possivelmente serão muito reduzidas, com bem menos pessoal direto trabalhando nelas…sua extinção completa já é uma incógnita. Penso que somente se for muito a longo prazo…
Reestruturações dentro dos bancos estão em andamento, justamente pra preparar o terreno para o que vai vir lá pra frente… os bancos públicos sofrem mais, em virtude dos problemas econômicos do país e do Governo.
Agora, esse cenário pode beneficiar a carreira técnica dos bancos…eles terão que investir pesado em quadros técnicos, para garantir a sustentabilidade das suas operações… pode ser um diferencial importante, uma vez que o “atendimento” por si só tende a ganhar concorrentes dentro do setor, entre eles a própria tecnologia.


Marco Gomes

27/04/2017

Oi Felipe,
Não creio que os caixas desapareçam nem a médio prazo… pode ser que não sejam empregados dos bancos, mas ainda não dá prá imaginar um banco sem caixas.
Quanto ao restante, os bancos vão passar pelo mesmo processo que muitas empresas já passaram… e os trabalhadores vão se adaptar e se transformar em peça úteis dentro da nova engrenagem.
abraço

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